História

Podemos apontar como primeira grande conquista das mulheres no Brasil o direito de estudar em instituições de ensino superior. Este fato propiciou uma série de outras conquistas femininas, como a formatura da primeira médica no Brasil, a Doutora Rita Lobato Velho, em 1887.
Durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres assumem funções no mercado de trabalho devido à ausência dos homens, desafiando estereótipos de gênero e iniciando uma participação mais ativa na economia.
Nos EUA, Lettie Pate Whitehead foi a primeira mulher a alcançar uma posição de diretoria de uma grande corporação, a Coca-Cola. Isso ocorreu porque, com os milhões de baixas causadas pela Primeira Guerra Mundial, muitos postos ocupados pelos homens que faleceram acabaram por ser conduzidos pelas mulheres recém-inseridas às atividades profissionais externas.
1939-1945 – Na Segunda Guerra Mundial, a participação feminina no mercado de trabalho se intensifica, com mulheres ocupando posições de liderança e gestão, consolidando seu papel na economia global.
Lei nº 4.121 de 27 de agosto de 1962 (Estatuto da Mulher Casada), alterou o Código Civil e o Código de Processo Civil, estabelecendo novos direitos e deveres para as mulheres casadas, entre eles, o direito a trabalhar economicamente sem precisar da autorização do marido e ter direito a praticar todos os atos inerentes ao exercício de uma profissão lucrativa, distinta da do marido.
A Constituição Federal do Brasil é promulgada, garantindo igualdade de direitos entre homens e mulheres, o que inclui a capacidade jurídica para atividades econômicas.
Seminário do BNDES discute a condição das mulheres no desenvolvimento econômico – O BNDES, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República, realiza o seminário “Trabalho, Empreendedorismo e Autonomia da Mulher”. A finalidade é discutir o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o fortalecimento das atividades empreendedoras das mulheres, fundamentadas em uma visão estratégica de equidade de gênero. O debate ratifica mais uma diretriz do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, na perspectiva da relação entre autonomia feminina e desenvolvimento econômico e social.







